19 de jun. de 2007

.:. A beleza interior de Narciso .:.

Segundo a Wikipédia, o narcisismo tem o seu nome derivado de Narciso e ambos derivam da palavra grega narke, que significa "entorpecido". Se isso é bom ou ruim sinceramente não faço a menor idéia. Em um mundo de tanto egoísmo e individualismo, que mal haveria em se entorpecer de si mesmo?

Vivemos numa busca incessante pelo belo, seja em que forma ele se faça. Buscamos a beleza da vida, da pele, do sorriso, do amor. Procuramos a graça no que nós julgamos ser bonito, o que definitivamente é um conceito totalmente relativo.

Platão dizia que o corpo é inimigo do espírito humano e que este é peregrino nesse mundo. Não precisaria ser nenhum filósofo para saber que o corpo se vai. Na verdade, a idade mostra isso através dos anos. O corpo envelhece e é a alma que fica.

Por quê cercear a vaidade, enaltecer a humildade e querer provar que não estamos nem aí para o que está no espelho? É certo que há uma linha tênue entre admirar-se e consumir-se. Mas, entorpecer - se de si vale a pena. Procurar enxergar no espelho aquilo que está refletido nos olhos . Por isso há frustração com as pessoas; esperar que elas façam o papel que somos designados a fazer: amar-se, idolatrar-se, admirar-se por dentro e por fora. Esse papel é nosso e se sentir-se feio, a culpa é nossa.

Considerar-se a cada dia melhor que alguém que não seja a você mesmo, trará o feio, o insosso. Cultivar o "belo" que você acredita é uma necessidade. Ser um pouco narcisista mas não ser egoísta é válido. Sem hiprocrisia afinal!

É um paradoxo, nessa sociedade de consumo que vivemos, ainda ouvirmos pessoas que pregam a simplicidade e ignoram que as pessoas são consumistas inclusive, de si mesmas.

.:. A beleza interior de Narciso .:.

Segundo a Wikipédia, o narcisismo tem o seu nome derivado de Narciso e ambos derivam da palavra grega narke, que significa "entorpecido". Se isso é bom ou ruim sinceramente não faço a menor idéia. Em um mundo de tanto egoísmo e individualismo, que mal haveria em se entorpecer de si mesmo?

Vivemos numa busca incessante pelo belo, seja em que forma ele se faça. Buscamos a beleza da vida, da pele, do sorriso, do amor. Procuramos a graça no que nós julgamos ser bonito, o que definitivamente é um conceito totalmente relativo.

Platão dizia que o corpo é inimigo do espírito humano e que este é peregrino nesse mundo. Não precisaria ser nenhum filósofo para saber que o corpo se vai. Na verdade, a idade mostra isso através dos anos. O corpo envelhece e é a alma que fica.

Por quê cercear a vaidade, enaltecer a humildade e querer provar que não estamos nem aí para o que está no espelho? É certo que há uma linha tênue entre admirar-se e consumir-se. Mas, entorpecer - se de si vale a pena. Procurar enxergar no espelho aquilo que está refletido nos olhos . Por isso há frustração com as pessoas; esperar que elas façam o papel que somos designados a fazer: amar-se, idolatrar-se, admirar-se por dentro e por fora. Esse papel é nosso e se sentir-se feio, a culpa é nossa.

Considerar-se a cada dia melhor que alguém que não seja a você mesmo, trará o feio, o insosso. Cultivar o "belo" que você acredita é uma necessidade. Ser um pouco narcisista mas não ser egoísta é válido. Sem hiprocrisia afinal!

É um paradoxo, nessa sociedade de consumo que vivemos, ainda ouvirmos pessoas que pregam a simplicidade e ignoram que as pessoas são consumistas inclusive, de si mesmas.

.:. Eva .:.

Qual a graça dos cabelos jogados,
dos dedos entrelaçados, da unha colorida?
Qual motivo da fascinação
por olhar as pernas roçando,
os lábios falando,
o sorriso largado
ao vento num gargalhar?

Se queres o que é belo,
defina a si mesmo
o que é beleza.
Pois pra mim,
o rebolar desengonçado
o olhar esnobado
não há de fazer soar os sinos
e nem tampouco rugir os cílios.

Me faça entender
por que olha tanto,
se meu sorriso
aos montes eu vejo
em cada esquina e azulejos,
no reflexos dos carros a passar

Por quê desse encanto misterioso
de alguém que ansioso espreita,
de alguém que aguarda a colheita
dos beijos que nunca prometi dar?

Me olha como se fosse tua,
me deseja como se fosse a última
nesse mundo de Adão
e apenas uma Eva.

Desista de roubar meus encantos,
de ostentar meu brilho,
de polir meus cantos.

Seja seu amor de ti mesmo
e a mim esqueça.
E quem sabe na desilusão
de não mais ver-te,
meu amor enfim,
pós seu pranto, floresça.

.:. Eva .:.

Qual a graça dos cabelos jogados,
dos dedos entrelaçados, da unha colorida?
Qual motivo da fascinação
por olhar as pernas roçando,
os lábios falando,
o sorriso largado
ao vento num gargalhar?

Se queres o que é belo,
defina a si mesmo
o que é beleza.
Pois pra mim,
o rebolar desengonçado
o olhar esnobado
não há de fazer soar os sinos
e nem tampouco rugir os cílios.

Me faça entender
por que olha tanto,
se meu sorriso
aos montes eu vejo
em cada esquina e azulejos,
no reflexos dos carros a passar

Por quê desse encanto misterioso
de alguém que ansioso espreita,
de alguém que aguarda a colheita
dos beijos que nunca prometi dar?

Me olha como se fosse tua,
me deseja como se fosse a última
nesse mundo de Adão
e apenas uma Eva.

Desista de roubar meus encantos,
de ostentar meu brilho,
de polir meus cantos.

Seja seu amor de ti mesmo
e a mim esqueça.
E quem sabe na desilusão
de não mais ver-te,
meu amor enfim,
pós seu pranto, floresça.

.:. Erro logo, existo .:.

De que vale as amarguras da vida senão para pontuar os nossos erros?Somos seres munidos da possibilidade de errar a todo momento. Errar por querer mais do que alguém é capaz, errar por insistir no erro, errar por acreditar de olhos fechados, errar por duvidar de ouvidos abertos, errar por ser demais, errar por ser de menos, errar por esperar que sejam aquilo que você deseja e não aquilo que podem ser.

A cada momento temos a incrível capacidade de cometer mais erros e a importante missão de não repeti - los. Erramos por sermos fúteis, por sermos largados demais à própria sorte. A todo tempo estamos errando, mas o mais importante é aprender com eles.Não há que se cultivar traumas e tampouco mágoas, não há que se julgar o que deveria ou não ser feito, o que podemos é perceber as consequências do que realmente foi feito.E você acha que um dia isso cessa?Não! Chegaremos aos 90 errando e aprendendo. Haverá erros que se repetirão. O homem é um ser pensante e por isso errante. Pensamento antigo esse, do tempo da filosofia, vê quanto tempo já vimos errando?

O amor aparece aí, nesse momento, no ponto em que, se somos errantes, se todos o somos, só nos basta encontrar àqueles que estiverem dispostos aprenderem com seus erros, reconhecê-los e assim, trilhar seus caminhos juntos. Errando e aprendendo juntos. Reconhecendo no outro o espelho necessário para o nosso crescimento, nossa maturidade. Enquanto esperarmos a pessoa perfeita, seremos infelizes. E lá se vai mais um erro.

Não somos obrigados a conviver com pessoas por amor, nós escolhemos com quem partilhar nossos conhecimentos adquiridos ao longo da vida com os nossos "levantares". A troca, o mútuo deve existir, a parceria e a flexibilidade, o ceder mesmo dos seus mais amados momentos em função de construir algo diferente, que não seja para o "eu" e nem para o "você", e sim para o "nós".
A verdade é que simplesmente passar pela vida é muito fácil. O importante é que seja fácil viver. Porém, mesmo assim, tudo recomeça porque no final das contas, a felicidade está no que você deseja se tornar e não no que você é. E se tornar alguém é cometer erros e cometer erros torna a vida difícil (ah, se torna!), mas olhar pra trás e ver que é uma pessoa melhor a cada dia faz a vida valer a pena.É ser objeto da sua história e não apenas um observador dela.

.:. Erro logo, existo .:.

De que vale as amarguras da vida senão para pontuar os nossos erros?Somos seres munidos da possibilidade de errar a todo momento. Errar por querer mais do que alguém é capaz, errar por insistir no erro, errar por acreditar de olhos fechados, errar por duvidar de ouvidos abertos, errar por ser demais, errar por ser de menos, errar por esperar que sejam aquilo que você deseja e não aquilo que podem ser.

A cada momento temos a incrível capacidade de cometer mais erros e a importante missão de não repeti - los. Erramos por sermos fúteis, por sermos largados demais à própria sorte. A todo tempo estamos errando, mas o mais importante é aprender com eles.Não há que se cultivar traumas e tampouco mágoas, não há que se julgar o que deveria ou não ser feito, o que podemos é perceber as consequências do que realmente foi feito.E você acha que um dia isso cessa?Não! Chegaremos aos 90 errando e aprendendo. Haverá erros que se repetirão. O homem é um ser pensante e por isso errante. Pensamento antigo esse, do tempo da filosofia, vê quanto tempo já vimos errando?

O amor aparece aí, nesse momento, no ponto em que, se somos errantes, se todos o somos, só nos basta encontrar àqueles que estiverem dispostos aprenderem com seus erros, reconhecê-los e assim, trilhar seus caminhos juntos. Errando e aprendendo juntos. Reconhecendo no outro o espelho necessário para o nosso crescimento, nossa maturidade. Enquanto esperarmos a pessoa perfeita, seremos infelizes. E lá se vai mais um erro.

Não somos obrigados a conviver com pessoas por amor, nós escolhemos com quem partilhar nossos conhecimentos adquiridos ao longo da vida com os nossos "levantares". A troca, o mútuo deve existir, a parceria e a flexibilidade, o ceder mesmo dos seus mais amados momentos em função de construir algo diferente, que não seja para o "eu" e nem para o "você", e sim para o "nós".
A verdade é que simplesmente passar pela vida é muito fácil. O importante é que seja fácil viver. Porém, mesmo assim, tudo recomeça porque no final das contas, a felicidade está no que você deseja se tornar e não no que você é. E se tornar alguém é cometer erros e cometer erros torna a vida difícil (ah, se torna!), mas olhar pra trás e ver que é uma pessoa melhor a cada dia faz a vida valer a pena.É ser objeto da sua história e não apenas um observador dela.

10 de jun. de 2007

.:. Olhar cotidiano embaçado .:.

Meu sarcasmo está tímido hoje. Estou, diríamos, indignada mesmo. Ele está um tanto vesgo e embaçado após ler uma reportagem no jornal de hoje sobre o menino morto em Fevereiro.

“João Hélio: quatro meses depois, dor não cessa”.

Nem quatro meses depois e nem daqui a mil anos essa dor cessará, concordam? A mãe diz na reportagem que tenta não cultivar sentimentos ruins. Mas eu particularmente acho que a mídia não deixa ela se lembrar do filho como uma criança feliz; a mídia teima em resgatar as imagens do menino sendo arrastado, das manifestações, da revolta da população. Não foi feito luto, não foram choradas lágrimas de saudade ainda. Quatro meses depois e é só revolta, massificação da notícia.

João Hélio era um menino saudável que foi morto pela arma do desespero. A execução do crime foi idiota, quase atrapalhado, estabanado. Não existiu tática, nem tampouco, premeditação. O menino ficou preso no cinto circunstancialmente e pelo desespero da fuga, arrastado por vários quarteirões. Um crime ridículo se não fosse cruel. Alguns dos assassinos também são meninos e por isso, não foram julgados.

Quatro meses depois, a sociedade ainda chora, a mãe chora, a família chora e até eu chorei. A família transformou essa dor em luta e segue seus dias assim, sofrendo e lembrando do que aconteceu todo santo dia na esperança de que algo seja feito.

Normalmente tento ser positiva e cultivar a esperança de que tudo vai dar certo. Mas tenho visto tanta coisa que acabei ficando um pouco descrente. E sinceramente, eu duvido muito que as pessoas que poderiam fazer justiça nesse caso, encostem suas cabeças em seus travesseiros e percam seu sono por causa do filho de outrem. Provavelmente, explicam a seus pequeninos na hora de lhe cobrirem para dormir: “Dorme, filhinha, esse menininho agora virou um anjinho” e ponto final.

Eu sei! Eu Sei! É por pensamentos como estes meus que o Brasil não vai pra frente. Ora bolas, mania de culparmos uns aos outros pela desgraça do mundo. A minha parte eu faço: eu voto e por isso sim, a culpa é minha também. Uma andorinha não faz verão, mas várias no Congresso, na Câmara e na Presidência, talvez.

“Quatro meses e a dor não cessa”. Nem em quatro e nem em um zilhão de meses cessará. Por isso, eu cultivaria a saudade e não a revolta. Ainda vamos ler muito essa manchete...

.:. Olhar cotidiano embaçado .:.

Meu sarcasmo está tímido hoje. Estou, diríamos, indignada mesmo. Ele está um tanto vesgo e embaçado após ler uma reportagem no jornal de hoje sobre o menino morto em Fevereiro.

“João Hélio: quatro meses depois, dor não cessa”.

Nem quatro meses depois e nem daqui a mil anos essa dor cessará, concordam? A mãe diz na reportagem que tenta não cultivar sentimentos ruins. Mas eu particularmente acho que a mídia não deixa ela se lembrar do filho como uma criança feliz; a mídia teima em resgatar as imagens do menino sendo arrastado, das manifestações, da revolta da população. Não foi feito luto, não foram choradas lágrimas de saudade ainda. Quatro meses depois e é só revolta, massificação da notícia.

João Hélio era um menino saudável que foi morto pela arma do desespero. A execução do crime foi idiota, quase atrapalhado, estabanado. Não existiu tática, nem tampouco, premeditação. O menino ficou preso no cinto circunstancialmente e pelo desespero da fuga, arrastado por vários quarteirões. Um crime ridículo se não fosse cruel. Alguns dos assassinos também são meninos e por isso, não foram julgados.

Quatro meses depois, a sociedade ainda chora, a mãe chora, a família chora e até eu chorei. A família transformou essa dor em luta e segue seus dias assim, sofrendo e lembrando do que aconteceu todo santo dia na esperança de que algo seja feito.

Normalmente tento ser positiva e cultivar a esperança de que tudo vai dar certo. Mas tenho visto tanta coisa que acabei ficando um pouco descrente. E sinceramente, eu duvido muito que as pessoas que poderiam fazer justiça nesse caso, encostem suas cabeças em seus travesseiros e percam seu sono por causa do filho de outrem. Provavelmente, explicam a seus pequeninos na hora de lhe cobrirem para dormir: “Dorme, filhinha, esse menininho agora virou um anjinho” e ponto final.

Eu sei! Eu Sei! É por pensamentos como estes meus que o Brasil não vai pra frente. Ora bolas, mania de culparmos uns aos outros pela desgraça do mundo. A minha parte eu faço: eu voto e por isso sim, a culpa é minha também. Uma andorinha não faz verão, mas várias no Congresso, na Câmara e na Presidência, talvez.

“Quatro meses e a dor não cessa”. Nem em quatro e nem em um zilhão de meses cessará. Por isso, eu cultivaria a saudade e não a revolta. Ainda vamos ler muito essa manchete...

4 de jun. de 2007

.:. Viva as diferenças .:.

Mania estranha das pessoas acharem que os parâmetros corretos são sempre os nossos. Vestir-se de uma visão de mundo carregada de pré – conceitos e “achismos” infundados. Somos construídos e reconstruídos a todo tempo.

A relatividade cultural existe e isso é fato. É uma chance de tirar proveito dela como uma forma natural de acrescentar outras análises de vida. Conhecer outros gostos, outras manias e cultivar o respeito ao próximo. O pré-conceito atravanca o andamento das relações humanas.

Outro dia entrei num consultório e um senhor de longos cabelos brancos presos num rabo-de-cavalo baixo veio me receber. Hipocrisia minha dizer que não estranhei, mas certamente no mínimo fiquei curiosa imaginando o que o teria motivado adotar aquele estilo. Vale dizer que esse senhor é hoje meu neurologista e professor de uma universidade federal.

Podemos refletir sobre o que essas pessoas, tão diferentes de nós, têm a acrescentar. E a gente escolhe ser positivo ou negativo. Viva as diferenças ou se isole no seu próprio mundo cercado de pessoas iguais a você.

Ser eclético é ser autêntico na mesma proporção daqueles que se inserem em tribos urbanas e se vestem de uma identidade única. Gostar de provar de tudo um pouco e entender o que está por trás de cada manifestação é uma forma de autenticidade. Mas em contrapartida, ser como os seus, pode lhe trazer um constante aperfeiçoamento num assunto de interesse de um grupo comum.

O mais importante disso tudo é a forma como vemos as diferenças. Você escolhe ter uma visão micro ou macro e o resultado sempre é válido. Em contrapartida, ou o copo está meio cheio ou meio vazio. Eu no entanto, costumo dizer que o meu sempre está transbordando.

.:. Viva as diferenças .:.

Mania estranha das pessoas acharem que os parâmetros corretos são sempre os nossos. Vestir-se de uma visão de mundo carregada de pré – conceitos e “achismos” infundados. Somos construídos e reconstruídos a todo tempo.

A relatividade cultural existe e isso é fato. É uma chance de tirar proveito dela como uma forma natural de acrescentar outras análises de vida. Conhecer outros gostos, outras manias e cultivar o respeito ao próximo. O pré-conceito atravanca o andamento das relações humanas.

Outro dia entrei num consultório e um senhor de longos cabelos brancos presos num rabo-de-cavalo baixo veio me receber. Hipocrisia minha dizer que não estranhei, mas certamente no mínimo fiquei curiosa imaginando o que o teria motivado adotar aquele estilo. Vale dizer que esse senhor é hoje meu neurologista e professor de uma universidade federal.

Podemos refletir sobre o que essas pessoas, tão diferentes de nós, têm a acrescentar. E a gente escolhe ser positivo ou negativo. Viva as diferenças ou se isole no seu próprio mundo cercado de pessoas iguais a você.

Ser eclético é ser autêntico na mesma proporção daqueles que se inserem em tribos urbanas e se vestem de uma identidade única. Gostar de provar de tudo um pouco e entender o que está por trás de cada manifestação é uma forma de autenticidade. Mas em contrapartida, ser como os seus, pode lhe trazer um constante aperfeiçoamento num assunto de interesse de um grupo comum.

O mais importante disso tudo é a forma como vemos as diferenças. Você escolhe ter uma visão micro ou macro e o resultado sempre é válido. Em contrapartida, ou o copo está meio cheio ou meio vazio. Eu no entanto, costumo dizer que o meu sempre está transbordando.