15 de out. de 2010

Cansada, cansada de ser enganada

Ás vezes eu tenho a impressão que atrás de certos produtos  existe uma centena de marqueteiros rindo às minhas custas. Essa relação de eu finjo que te engano e você finge que não sabe já está beirando o mau gosto.

Constantemente somos vitimas de novas estratégias mirabolantes -  ou mesmo simples -  para influenciar na nossa pedida mediante às prateleiras. Mudam as embalagens, colocam um perfume, uma funcionalidade idiota ou um “porta alguma coisa” para tentar se destacar do restante. E o que nós consumidores fazemos? Caímos nessa arapuca.

E a gente acha legal ter a mais nova versão de alguma coisa mesmo que isso acrescente apenas gotinhas a mais de inveja no seu amigo geek pobre.  O ser humano é esquisito mesmo e os marqueteiros adoram.

Você já se pegou horas revirando um produto para saber o que mais essa coisinha faz? Pois eu já.  Graças a Deus vivemos numa sociedade vigilante que não nos deixa entrar em estado de autismo nessas horas.

O fato é que é tudo enganação ou mera distração. Raras implementações, troca de embalagens ou novas versões acrescentam algo realmente inovador. Na maioria das vezes são facilitadores que não alteram tanto na utilização. Coisa pra preguiçoso mesmo. Até porque vamos combinar que se o cara tem tempo pra fuxicar um produto por minutos ele provavelmente tem tempo sobrando.

Eu ando meio cansada... cansada de ser enganada e pior, eu não aprendo essa lição.

Cansada, cansada de ser enganada

Ás vezes eu tenho a impressão que atrás de certos produtos  existe uma centena de marqueteiros rindo às minhas custas. Essa relação de eu finjo que te engano e você finge que não sabe já está beirando o mau gosto.

Constantemente somos vitimas de novas estratégias mirabolantes -  ou mesmo simples -  para influenciar na nossa pedida mediante às prateleiras. Mudam as embalagens, colocam um perfume, uma funcionalidade idiota ou um “porta alguma coisa” para tentar se destacar do restante. E o que nós consumidores fazemos? Caímos nessa arapuca.

E a gente acha legal ter a mais nova versão de alguma coisa mesmo que isso acrescente apenas gotinhas a mais de inveja no seu amigo geek pobre.  O ser humano é esquisito mesmo e os marqueteiros adoram.

Você já se pegou horas revirando um produto para saber o que mais essa coisinha faz? Pois eu já.  Graças a Deus vivemos numa sociedade vigilante que não nos deixa entrar em estado de autismo nessas horas.

O fato é que é tudo enganação ou mera distração. Raras implementações, troca de embalagens ou novas versões acrescentam algo realmente inovador. Na maioria das vezes são facilitadores que não alteram tanto na utilização. Coisa pra preguiçoso mesmo. Até porque vamos combinar que se o cara tem tempo pra fuxicar um produto por minutos ele provavelmente tem tempo sobrando.

Eu ando meio cansada... cansada de ser enganada e pior, eu não aprendo essa lição.

14 de out. de 2010

Cada um mexa nas suas gavetas!

Deus deu para cada um uma vida e para cada coisa a sua gaveta. Então por quê a cisma das pessoas em mexer nas gavetas dos outros?

É claro que existe uma linha tênue entre curiosidade, solidariedade e mexerico mesmo. Mas na maioria das vezes as pessoas tentam aliar as tês coisas para satisfazer sua vontade principal: fazer fofoca.


Saber da vida alheia parece um vício ou algo maior que  si mesmo. Fazer julgamentos, cálculos e análise sobre a veracidade das coisas ditas é uma doença. As pessoas tem necessidade de achar alguma coisa fora do eixo.

Em contrapartida, tem também aquelas que só querem achar um pouco de graça no cotidiano. Não é que torçam para que saia errado, só querem que as coisas fujam da mesmice. São pessoas que só não suportam a rotina.

E ao contrário da peça de Elisa Lucinda, falar mal da rotina é uma distração.

Cada um mexa nas suas gavetas!

Deus deu para cada um uma vida e para cada coisa a sua gaveta. Então por quê a cisma das pessoas em mexer nas gavetas dos outros?

É claro que existe uma linha tênue entre curiosidade, solidariedade e mexerico mesmo. Mas na maioria das vezes as pessoas tentam aliar as tês coisas para satisfazer sua vontade principal: fazer fofoca.


Saber da vida alheia parece um vício ou algo maior que  si mesmo. Fazer julgamentos, cálculos e análise sobre a veracidade das coisas ditas é uma doença. As pessoas tem necessidade de achar alguma coisa fora do eixo.

Em contrapartida, tem também aquelas que só querem achar um pouco de graça no cotidiano. Não é que torçam para que saia errado, só querem que as coisas fujam da mesmice. São pessoas que só não suportam a rotina.

E ao contrário da peça de Elisa Lucinda, falar mal da rotina é uma distração.

13 de out. de 2010

Respeitável público, gravidez não é doença

Um casal, uma sementinha que foi plantada e renderá frutos. Papo furado!

Gerar um filho está longe dessa visão romântica da cegonha que traz um bebê. Obviamente é um momento mágico, inexplicável e único, mas de glamoroso não tem nada. Alices do maravilhoso mundo encantado vamos aos fatos:

Para o mercado de trabalho a grávida é uma mulher doente e incapaz. Sim, ninguém a contrata para um novo emprego e as já empregadas virarão um custo para a empresa de 6 meses remunerados sem trabalhar. Mesmo aquelas mega especializadas correm um grande risco. Balela!

Na verdade a mulher grávida está plena, com seus hormônios em ebulição e adquire uma paciência de jó.Va conciliar mais de 20 funções ao mesmo tempo com eficiência e vai dar conta de todas elas. Poderá ganhar umas olheiras a mais, mas nada que o duo corretivo e  blush não resolvam.  No mais, voltar de licença é como estar prestes a sair ou retornar de férias, provisoriamente você ficará num ritmo diferente, mas logo logo estará tinindo.

Para a família você é de louça. Não pode isso, não pode aquilo e você só vai engordando porque você precisa comer por dois, descansar e falar de filhos.  Coisa de família mesmo...

Mas pessoal, gravidez é disposição. Vitaminas, caminhadas, hidroginásticas e mais um zilhão de atividades liberadas para grávida. Inclusive sexo selvagem. Sim! As grávidas têm vida sexual! E a não ser que a gravidez exija algum cuidado por fatores individuais, gerar um filho faz com que você seja mais forte e mais prática.

Para a sociedade você não tem vida social. Se não pode beber, usar salto e dançar até o chão, sua vida social é ignorada e se concentra em feiras de bebês e gestantes ou eventos familiares.

A grávida, na verdade é auto motivada e enquanto todos estão pregados porque encheram a cara, você está sóbria e disposta a ficar até o final da festa. Quanto aos saltos,  auto estima de põe linda até de chinelo. No caso de dançar até o chão, nem sei se pega bem uma mãe fazer chão chão chão. Aliás, incorporar a  Gobeleza de barrigão nem é muito estético, né?

Para seu marido você vai embarangar. Vai engordar 9, 10, 15, 20, 30 kilos e depois será difícil mesmo voltar ao 38. Suas roupas não vão caber e você estará focada em pequenino que mama de 3/3 horas.

Vamos às metas: dê 1 ano com disciplina que tudo dá certo. Só embaranga quem se esquece de se enxergar como mulher e acha que agora o mundo gira em torno do bebê. Recebeu alta? Vá varrer a casa, caminhar com o bebê, comer comida saudável e ficar gata novamente. E se você escolheu o marido direitinho, vai ficar surpresa em como eles ficam mais apaixonados na mesma proporção que seu barrigão vai crescendo. É mágico.

No fim das contas, tudo isso passa muito rápido porque um filho é a única situação na vida em que os maiores problemas ficam pequeninos com uma pessoinha em casa à sua espera com um sorriso. Vale à pena e não é tão difícil assim. As pessoas que complicam.

Ter um filho é a maior tiração de onda!

Respeitável público, gravidez não é doença

Um casal, uma sementinha que foi plantada e renderá frutos. Papo furado!

Gerar um filho está longe dessa visão romântica da cegonha que traz um bebê. Obviamente é um momento mágico, inexplicável e único, mas de glamoroso não tem nada. Alices do maravilhoso mundo encantado vamos aos fatos:

Para o mercado de trabalho a grávida é uma mulher doente e incapaz. Sim, ninguém a contrata para um novo emprego e as já empregadas virarão um custo para a empresa de 6 meses remunerados sem trabalhar. Mesmo aquelas mega especializadas correm um grande risco. Balela!

Na verdade a mulher grávida está plena, com seus hormônios em ebulição e adquire uma paciência de jó.Va conciliar mais de 20 funções ao mesmo tempo com eficiência e vai dar conta de todas elas. Poderá ganhar umas olheiras a mais, mas nada que o duo corretivo e  blush não resolvam.  No mais, voltar de licença é como estar prestes a sair ou retornar de férias, provisoriamente você ficará num ritmo diferente, mas logo logo estará tinindo.

Para a família você é de louça. Não pode isso, não pode aquilo e você só vai engordando porque você precisa comer por dois, descansar e falar de filhos.  Coisa de família mesmo...

Mas pessoal, gravidez é disposição. Vitaminas, caminhadas, hidroginásticas e mais um zilhão de atividades liberadas para grávida. Inclusive sexo selvagem. Sim! As grávidas têm vida sexual! E a não ser que a gravidez exija algum cuidado por fatores individuais, gerar um filho faz com que você seja mais forte e mais prática.

Para a sociedade você não tem vida social. Se não pode beber, usar salto e dançar até o chão, sua vida social é ignorada e se concentra em feiras de bebês e gestantes ou eventos familiares.

A grávida, na verdade é auto motivada e enquanto todos estão pregados porque encheram a cara, você está sóbria e disposta a ficar até o final da festa. Quanto aos saltos,  auto estima de põe linda até de chinelo. No caso de dançar até o chão, nem sei se pega bem uma mãe fazer chão chão chão. Aliás, incorporar a  Gobeleza de barrigão nem é muito estético, né?

Para seu marido você vai embarangar. Vai engordar 9, 10, 15, 20, 30 kilos e depois será difícil mesmo voltar ao 38. Suas roupas não vão caber e você estará focada em pequenino que mama de 3/3 horas.

Vamos às metas: dê 1 ano com disciplina que tudo dá certo. Só embaranga quem se esquece de se enxergar como mulher e acha que agora o mundo gira em torno do bebê. Recebeu alta? Vá varrer a casa, caminhar com o bebê, comer comida saudável e ficar gata novamente. E se você escolheu o marido direitinho, vai ficar surpresa em como eles ficam mais apaixonados na mesma proporção que seu barrigão vai crescendo. É mágico.

No fim das contas, tudo isso passa muito rápido porque um filho é a única situação na vida em que os maiores problemas ficam pequeninos com uma pessoinha em casa à sua espera com um sorriso. Vale à pena e não é tão difícil assim. As pessoas que complicam.

Ter um filho é a maior tiração de onda!