O Relato de Um Homem
Martin Poole
"Tudo bem... queremos meninas legais, bonitas, inteligentes e boazinhas..Muito FÁCIL falar, pois quando aparece uma assim, de bandeja, a primeira coisa que a gente pensa é: Oba, me dei bem. Ficamos com ela uma vez, duas. Começamos a pensar que essa é a mulher que as nossas mães gostariam de ter como noras, aquela que queremos pra uma vida toda. Se sair um relacionamento, vai ser uma relação estável. Você vai buscá-la nos lugares, vocês vão ao cinema, num barzinho, carinho... Tudo básico, até virar uma rotina sem graça.. Você vai olhar os caras bem vestidos e bem humorados indo pra noite arrasar com a mulherada e vai sentir inveja. Vai sentir falta de dar aquelas cantadas infalíveis na noite, falta de dar umas olhadas pra uma gata, ou de dar aquela dançadinha mais provocativa na pista.. Você pensa: Acho que não estou pronto pra isso, pra me enclausurar pro resto da vida nesse relacionamento. E a boa menina se transforma numa mala, e aos poucos vai surgindo um nojo dela, uma aversão. Quando você vê o nome dela no celular, não dá vontade de atender... JÁ ERA. Daí aquela promessa de vida estável vai por água a baixo, se a menina não se dá conta, a gente começa a ser grosso, muito grosso e a se afastar. E a menina pensa: O que eu fiz? Coitada, ela não fez nada, a culpa é nossa mesmo. Aí a gente volta pra nossa vidinha, que a gente odiava até semanas atrás. A gente não vê a hora de sair e arrasar na noite.. ou pegar aquela mulher gostosona que sempre quisemos. GRANDE DESILUSÃO. Você chega em casa depois da noitada, sozinho e fica tentando descobrir porque você não está satisfeito. De repente foi porque a menina da night, a linda, gostosa, misteriosa.. ficou contigo, mas nem sequer pediu o número do seu telefone. FRUSTRAÇÃO. Daí, por mais que não queira, você pensa na sua menina boazinha que deixou pra trás, ela podia ter os seus defeitos, mas era legal, ficava ao seu lado te dando valor.. (e você nem ao menos merecia) enquanto isso a boa menina, chateada.. custa a entender o que ela fez pra você ter se afastado dela, daí essa dúvida vira angústia, que vira raiva e vc cai no esquecimento.O tempo passa e a gente continua na mesma.. volta a reclamar da vida e das MULHERES. Elas só querem as coisas com homens cachorros e não nos dão valor.. ou será que fomos NÓS os cachorros? Elas são assim por culpa nossa. A mulher da night hoje, era a boa menina de outro homem ontem, e assim sucessivamente.. Provavelmente, essa nossa ex-boazinha, está enlouquecendo a cabeça de outro homem por aí. E eu a perdi para sempre, ela virou a mulher enlouquecedora que encontrei na balada e ela? nem olhou pra mim! (mas estava mais linda do que nunca) .
(Autor desconhecido)
26 de dez. de 2007
.:.Umas das bobagens mais interessantes que já li ... nas últimas horas .:.
.:.Umas das bobagens mais interessantes que já li ... nas últimas horas .:.
O Relato de Um Homem
Martin Poole
"Tudo bem... queremos meninas legais, bonitas, inteligentes e boazinhas..Muito FÁCIL falar, pois quando aparece uma assim, de bandeja, a primeira coisa que a gente pensa é: Oba, me dei bem. Ficamos com ela uma vez, duas. Começamos a pensar que essa é a mulher que as nossas mães gostariam de ter como noras, aquela que queremos pra uma vida toda. Se sair um relacionamento, vai ser uma relação estável. Você vai buscá-la nos lugares, vocês vão ao cinema, num barzinho, carinho... Tudo básico, até virar uma rotina sem graça.. Você vai olhar os caras bem vestidos e bem humorados indo pra noite arrasar com a mulherada e vai sentir inveja. Vai sentir falta de dar aquelas cantadas infalíveis na noite, falta de dar umas olhadas pra uma gata, ou de dar aquela dançadinha mais provocativa na pista.. Você pensa: Acho que não estou pronto pra isso, pra me enclausurar pro resto da vida nesse relacionamento. E a boa menina se transforma numa mala, e aos poucos vai surgindo um nojo dela, uma aversão. Quando você vê o nome dela no celular, não dá vontade de atender... JÁ ERA. Daí aquela promessa de vida estável vai por água a baixo, se a menina não se dá conta, a gente começa a ser grosso, muito grosso e a se afastar. E a menina pensa: O que eu fiz? Coitada, ela não fez nada, a culpa é nossa mesmo. Aí a gente volta pra nossa vidinha, que a gente odiava até semanas atrás. A gente não vê a hora de sair e arrasar na noite.. ou pegar aquela mulher gostosona que sempre quisemos. GRANDE DESILUSÃO. Você chega em casa depois da noitada, sozinho e fica tentando descobrir porque você não está satisfeito. De repente foi porque a menina da night, a linda, gostosa, misteriosa.. ficou contigo, mas nem sequer pediu o número do seu telefone. FRUSTRAÇÃO. Daí, por mais que não queira, você pensa na sua menina boazinha que deixou pra trás, ela podia ter os seus defeitos, mas era legal, ficava ao seu lado te dando valor.. (e você nem ao menos merecia) enquanto isso a boa menina, chateada.. custa a entender o que ela fez pra você ter se afastado dela, daí essa dúvida vira angústia, que vira raiva e vc cai no esquecimento.O tempo passa e a gente continua na mesma.. volta a reclamar da vida e das MULHERES. Elas só querem as coisas com homens cachorros e não nos dão valor.. ou será que fomos NÓS os cachorros? Elas são assim por culpa nossa. A mulher da night hoje, era a boa menina de outro homem ontem, e assim sucessivamente.. Provavelmente, essa nossa ex-boazinha, está enlouquecendo a cabeça de outro homem por aí. E eu a perdi para sempre, ela virou a mulher enlouquecedora que encontrei na balada e ela? nem olhou pra mim! (mas estava mais linda do que nunca) .
(Autor desconhecido)
.:. Boas entradas .:.
No final do ano passado um amiga com dotes adivinhatórios havia me dito que 2007 seria o ano em que tudo o que tivesse que ser feito, seria feito e tudo que tivesse de ser defeito, se desfaria. A maioria acabou se realizando e confesso que pelo meu balanço anual, se ela não fosse tão minha amiga, acreditaria que ela estaria me gorando.
Fim do ano é aquele momento em que pensamos no que fizemos sem o perigo de desenvolver o sentimento de arrependimento sob a desculpa da “reflexão”. É também quando tentamos imaginar como faremos no ano seguinte para, ao final dele, descobrirmos que fizemos exatamente do mesmo jeito. Cometemos muitos dos erros que prometemos não cometer. Comemos toda a “porcaria” que prometemos não comer – é isso mesmo que você pensou. E realizamos menos 10% das metas irreais que traçamos - tipo ficar rica, fazer uma viagem, tirar férias (pra mim é irreal, ué!).
Esse momento entre a fantasia e a realidade dura exatamente 1 semana. Tempo suficiente para perceber o quão afastados estamos da nossa família, perceber o real significado da expressão “Eu te amo” durante a ceia de Natal e fazer planos, muitos planos; um deles é emagrecer - promessa tão tradicional quanto a ceia que a estimula.
A frase “No ano que vem eu vou...” já começa desmoralizada. Mania de deixar pra depois! Por que não começa logo assim que teve a idéia?Por que começar a economizar apenas 7 dias depois?Por que não começar a dieta já? Deixar para o ano que vem desanima, dá preguiça de tudo. Talvez suas idéias mudem ou você simplesmente perceba que não precisa de nada do que prometeu.
Outra situação clássica de fim de ano são as superstições. Impressionante o desespero de levar boas vibrações para o ano seguinte a ponto de concentrarmos nossas energias em um saco de lentilhas, nas primeiras sete ondas do ano, em cachos de uva. Pode parecer inocente, mas acho que deveríamos nos concentrar na bebida e não causar um acidente ou pagar chacota nas comemorações. Caso contrário, suas primeiras vibrações do ano poderão ser algumas dores de cabeça ou sirene de ambulância e polícia.
Por fim, vale a pena pensar positivo e se concentrar nas suas aspirações para o próximo ano como metas a serem alcançadas e desafios. Com certeza as energias conspirarão ao seu favor mesmo delimitando seus objetivos com um cacho de uvas na mão e saltitando feito uma cabrita sobre as ondas de qualquer praia. Deixe que a roupinha branca meio "gatinha – molhada" e a falta de destreza em segurar as sandálias, taça de cidra, as uvas e ainda pular as ondas sem se molhar tanto, funcionem apenas como um marco do dia em que você parou para estipular que pessoa quer ser no ano que vem.
Feliz Ano Novo e boas entradas (isso aí que você está pensando também)!
Fim do ano é aquele momento em que pensamos no que fizemos sem o perigo de desenvolver o sentimento de arrependimento sob a desculpa da “reflexão”. É também quando tentamos imaginar como faremos no ano seguinte para, ao final dele, descobrirmos que fizemos exatamente do mesmo jeito. Cometemos muitos dos erros que prometemos não cometer. Comemos toda a “porcaria” que prometemos não comer – é isso mesmo que você pensou. E realizamos menos 10% das metas irreais que traçamos - tipo ficar rica, fazer uma viagem, tirar férias (pra mim é irreal, ué!).
Esse momento entre a fantasia e a realidade dura exatamente 1 semana. Tempo suficiente para perceber o quão afastados estamos da nossa família, perceber o real significado da expressão “Eu te amo” durante a ceia de Natal e fazer planos, muitos planos; um deles é emagrecer - promessa tão tradicional quanto a ceia que a estimula.
A frase “No ano que vem eu vou...” já começa desmoralizada. Mania de deixar pra depois! Por que não começa logo assim que teve a idéia?Por que começar a economizar apenas 7 dias depois?Por que não começar a dieta já? Deixar para o ano que vem desanima, dá preguiça de tudo. Talvez suas idéias mudem ou você simplesmente perceba que não precisa de nada do que prometeu.
Outra situação clássica de fim de ano são as superstições. Impressionante o desespero de levar boas vibrações para o ano seguinte a ponto de concentrarmos nossas energias em um saco de lentilhas, nas primeiras sete ondas do ano, em cachos de uva. Pode parecer inocente, mas acho que deveríamos nos concentrar na bebida e não causar um acidente ou pagar chacota nas comemorações. Caso contrário, suas primeiras vibrações do ano poderão ser algumas dores de cabeça ou sirene de ambulância e polícia.
Por fim, vale a pena pensar positivo e se concentrar nas suas aspirações para o próximo ano como metas a serem alcançadas e desafios. Com certeza as energias conspirarão ao seu favor mesmo delimitando seus objetivos com um cacho de uvas na mão e saltitando feito uma cabrita sobre as ondas de qualquer praia. Deixe que a roupinha branca meio "gatinha – molhada" e a falta de destreza em segurar as sandálias, taça de cidra, as uvas e ainda pular as ondas sem se molhar tanto, funcionem apenas como um marco do dia em que você parou para estipular que pessoa quer ser no ano que vem.
Feliz Ano Novo e boas entradas (isso aí que você está pensando também)!
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No final do ano passado um amiga com dotes adivinhatórios havia me dito que 2007 seria o ano em que tudo o que tivesse que ser feito, seria feito e tudo que tivesse de ser defeito, se desfaria. A maioria acabou se realizando e confesso que pelo meu balanço anual, se ela não fosse tão minha amiga, acreditaria que ela estaria me gorando.
Fim do ano é aquele momento em que pensamos no que fizemos sem o perigo de desenvolver o sentimento de arrependimento sob a desculpa da “reflexão”. É também quando tentamos imaginar como faremos no ano seguinte para, ao final dele, descobrirmos que fizemos exatamente do mesmo jeito. Cometemos muitos dos erros que prometemos não cometer. Comemos toda a “porcaria” que prometemos não comer – é isso mesmo que você pensou. E realizamos menos 10% das metas irreais que traçamos - tipo ficar rica, fazer uma viagem, tirar férias (pra mim é irreal, ué!).
Esse momento entre a fantasia e a realidade dura exatamente 1 semana. Tempo suficiente para perceber o quão afastados estamos da nossa família, perceber o real significado da expressão “Eu te amo” durante a ceia de Natal e fazer planos, muitos planos; um deles é emagrecer - promessa tão tradicional quanto a ceia que a estimula.
A frase “No ano que vem eu vou...” já começa desmoralizada. Mania de deixar pra depois! Por que não começa logo assim que teve a idéia?Por que começar a economizar apenas 7 dias depois?Por que não começar a dieta já? Deixar para o ano que vem desanima, dá preguiça de tudo. Talvez suas idéias mudem ou você simplesmente perceba que não precisa de nada do que prometeu.
Outra situação clássica de fim de ano são as superstições. Impressionante o desespero de levar boas vibrações para o ano seguinte a ponto de concentrarmos nossas energias em um saco de lentilhas, nas primeiras sete ondas do ano, em cachos de uva. Pode parecer inocente, mas acho que deveríamos nos concentrar na bebida e não causar um acidente ou pagar chacota nas comemorações. Caso contrário, suas primeiras vibrações do ano poderão ser algumas dores de cabeça ou sirene de ambulância e polícia.
Por fim, vale a pena pensar positivo e se concentrar nas suas aspirações para o próximo ano como metas a serem alcançadas e desafios. Com certeza as energias conspirarão ao seu favor mesmo delimitando seus objetivos com um cacho de uvas na mão e saltitando feito uma cabrita sobre as ondas de qualquer praia. Deixe que a roupinha branca meio "gatinha – molhada" e a falta de destreza em segurar as sandálias, taça de cidra, as uvas e ainda pular as ondas sem se molhar tanto, funcionem apenas como um marco do dia em que você parou para estipular que pessoa quer ser no ano que vem.
Feliz Ano Novo e boas entradas (isso aí que você está pensando também)!
Fim do ano é aquele momento em que pensamos no que fizemos sem o perigo de desenvolver o sentimento de arrependimento sob a desculpa da “reflexão”. É também quando tentamos imaginar como faremos no ano seguinte para, ao final dele, descobrirmos que fizemos exatamente do mesmo jeito. Cometemos muitos dos erros que prometemos não cometer. Comemos toda a “porcaria” que prometemos não comer – é isso mesmo que você pensou. E realizamos menos 10% das metas irreais que traçamos - tipo ficar rica, fazer uma viagem, tirar férias (pra mim é irreal, ué!).
Esse momento entre a fantasia e a realidade dura exatamente 1 semana. Tempo suficiente para perceber o quão afastados estamos da nossa família, perceber o real significado da expressão “Eu te amo” durante a ceia de Natal e fazer planos, muitos planos; um deles é emagrecer - promessa tão tradicional quanto a ceia que a estimula.
A frase “No ano que vem eu vou...” já começa desmoralizada. Mania de deixar pra depois! Por que não começa logo assim que teve a idéia?Por que começar a economizar apenas 7 dias depois?Por que não começar a dieta já? Deixar para o ano que vem desanima, dá preguiça de tudo. Talvez suas idéias mudem ou você simplesmente perceba que não precisa de nada do que prometeu.
Outra situação clássica de fim de ano são as superstições. Impressionante o desespero de levar boas vibrações para o ano seguinte a ponto de concentrarmos nossas energias em um saco de lentilhas, nas primeiras sete ondas do ano, em cachos de uva. Pode parecer inocente, mas acho que deveríamos nos concentrar na bebida e não causar um acidente ou pagar chacota nas comemorações. Caso contrário, suas primeiras vibrações do ano poderão ser algumas dores de cabeça ou sirene de ambulância e polícia.
Por fim, vale a pena pensar positivo e se concentrar nas suas aspirações para o próximo ano como metas a serem alcançadas e desafios. Com certeza as energias conspirarão ao seu favor mesmo delimitando seus objetivos com um cacho de uvas na mão e saltitando feito uma cabrita sobre as ondas de qualquer praia. Deixe que a roupinha branca meio "gatinha – molhada" e a falta de destreza em segurar as sandálias, taça de cidra, as uvas e ainda pular as ondas sem se molhar tanto, funcionem apenas como um marco do dia em que você parou para estipular que pessoa quer ser no ano que vem.
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