Essa semana vou marcar uma consulta no oftalmologista e no otorrino. Descobri que ver e ouvir cansa. A mente e a alma vão adoecendo o corpo e me fazem sofrer de Inchaço psicológico crônico. Acabei de inventar essa doença que vai se agravando com o passar dos anos. Fico literalmente cansada, não no seu significado popular da palavra que remete à “saco cheio”, mas, estafada mesmo como diriam os mais velhos. Tudo isso porque basta uma volta no quarteirão para meus conceitos de vida darem um nó. Sair na noitada então... é piripaque na certa.
Às vezes, quando fico muito confusa com as informações atravessadas que a vida me mostra, costumo repetir a expressão de uma amiga: ”Meu Deus!Vou ficar com síndrome do pânico desse jeito!”. Uma piadista essa minha amiga Gabriela. Mas brincando ela tem razão. Esse mundo louco acaba adoecendo a gente.
Eu vivo com medo. Não!Não é de assalto não!Tô começando a acreditar que esse é, dos males, o menor.Vivo atenta ao comportamento das pessoas e suas conseqüências. Outro dia estava sorridente, alegre, comunicativa e por causa disso fui chamada à atenção. Assimilei a informação e procurei ficar mais na minha, menos espetaculosa, apenas quieta. Perguntaram-me se eu estava triste. As pessoas não sabem o que achar, pensar e pior, não pensam antes de dizer. Saem distribuindo seus achismos como se fosse uma verdade universal e a gente tem que se encaixar. O padrão é individual. Isso é possível ou é paradoxo?
Têm ainda esses momentos pára-raios de maluco. Encontrei uma conhecida que parecia esperar ansiosamente que eu perguntasse se estava tudo bem para dizer um ressonante “mais ou menos” com pinta de mais pra mal que pra menos; ela começou a verborragia do seu desengano com os homens dizendo que não arrumava homem que prestasse. Passei os próximos 30 minutos germinando um ódio mortal e generalizado pelo sexo masculino e isso estava me fazendo mal. Mandei um “Amiga, me deixe ir ao banheiro. Já volto” e quando retornei o papo já tinha enveredado para o carinha que ela tava ficando e que, segundo ela, era um fofo. Em menos de 5 minutos ela passou da raiva ao amor pelos homens. E eu, absorvi apenas a raiva.
Numa outra circunstância um amigo dizia que queria sair da “pista”, o que significa arrumar uma boa menina para namorar e sossegar. Achei lindo! Ele havia conseguido recuperar a minha fé na existência de um “bom menino”. Depois, argumentou: “ Lú, gasta-se muito em noitada!”. Um balde de água fria na minha pouca fé. Dizia que estava difícil arrumar mulher maneira – “A mulherada tá demais! Agressiva!” - dizia ele indignado com as danadinhas. Por um momento pensei em apresentar a minha amiga confusa acima, mas deixei a vida agir, afinal, eles que são loucos que se entendam.
Às vezes, quando fico muito confusa com as informações atravessadas que a vida me mostra, costumo repetir a expressão de uma amiga: ”Meu Deus!Vou ficar com síndrome do pânico desse jeito!”. Uma piadista essa minha amiga Gabriela. Mas brincando ela tem razão. Esse mundo louco acaba adoecendo a gente.
Eu vivo com medo. Não!Não é de assalto não!Tô começando a acreditar que esse é, dos males, o menor.Vivo atenta ao comportamento das pessoas e suas conseqüências. Outro dia estava sorridente, alegre, comunicativa e por causa disso fui chamada à atenção. Assimilei a informação e procurei ficar mais na minha, menos espetaculosa, apenas quieta. Perguntaram-me se eu estava triste. As pessoas não sabem o que achar, pensar e pior, não pensam antes de dizer. Saem distribuindo seus achismos como se fosse uma verdade universal e a gente tem que se encaixar. O padrão é individual. Isso é possível ou é paradoxo?
Têm ainda esses momentos pára-raios de maluco. Encontrei uma conhecida que parecia esperar ansiosamente que eu perguntasse se estava tudo bem para dizer um ressonante “mais ou menos” com pinta de mais pra mal que pra menos; ela começou a verborragia do seu desengano com os homens dizendo que não arrumava homem que prestasse. Passei os próximos 30 minutos germinando um ódio mortal e generalizado pelo sexo masculino e isso estava me fazendo mal. Mandei um “Amiga, me deixe ir ao banheiro. Já volto” e quando retornei o papo já tinha enveredado para o carinha que ela tava ficando e que, segundo ela, era um fofo. Em menos de 5 minutos ela passou da raiva ao amor pelos homens. E eu, absorvi apenas a raiva.
Numa outra circunstância um amigo dizia que queria sair da “pista”, o que significa arrumar uma boa menina para namorar e sossegar. Achei lindo! Ele havia conseguido recuperar a minha fé na existência de um “bom menino”. Depois, argumentou: “ Lú, gasta-se muito em noitada!”. Um balde de água fria na minha pouca fé. Dizia que estava difícil arrumar mulher maneira – “A mulherada tá demais! Agressiva!” - dizia ele indignado com as danadinhas. Por um momento pensei em apresentar a minha amiga confusa acima, mas deixei a vida agir, afinal, eles que são loucos que se entendam.
Mas, é assim todo dia. Meus ouvidos e olhos se cansam de conflitar com meus pensamentos. Não sei o que as pessoas querem mais. Elas querem e depois não desistem com uma facilidade sem tamanho. Não fazem o que falam com uma convicção ferrenha de que estão certíssimos. E assim vou seguindo no meu Inchaço psicológico crônico; procurando um buraco para enfiar a cabeça para olhar somente o escuro porque, sinceramente, nem para o espelho ultimamente não está dando.
4 comentários:
.. não gostei... não do texto, o texto está otimo como sempre,... mas esse eu não li antes... humpft....
sem beijos,
tampa.
olá lúcia,
li seu texto na folha da cidade, adorei a maneira como escreve!
anotei o endereço do blog e aqui estou comentando
beijos e sucesso!
nossa, fico lisonjeada com um elogio assim!
mas, vou pensar em investir na carreira sim
grande beijo e muita sorte pra você!
Gostei do seu texto. Confirmou alguns pensamentos e conclusões que tenho.
Parabéns pela visão, mas não se abale com as coisas que ouve por aí...srrsrs ;)
Um abraço
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