Poderia ser uma terça – feira como outra qualquer. Aquelas terças em que você está tentando dar prosseguimento a algo que começou na segunda; uma dieta, um livro, um curso e ainda se sente motivado. Na terça, o happy hour é despropositado, ou seja, não é pra desestressar, mas, para confraternizar.
Num desses botequins – pizzaria, tipo “parada obrigatória”, vejo um imenso número de pessoas atentas à televisão e foi quando percebi que naquele momento, eu estava totalmente fora do mundo.Eu não estava assistindo à final do Big Brother! Como assim?!
Compenetradíssimas, as pessoas faziam um coro de “shhh” a cada comentário de alguém que imaginou que a sua opinião era mais importante do que a transmissão das sábias palavras da loira popozuda da baixada.
As mulheres da pizzaria em questão disparavam os típicos comentários invejosos em cima das suas rivais televisivas. Sim, rivais! Ora, a mulher se produz toda e sai de casa na intenção de ser olhada, admirada. Mas naquela hora, os olhares são para a TV e suas cenas da piscina. Na hora do comercial quem sabe haveria espaço para uma paquera real, mas por enquanto, ficavam felizes em apenas ver sem “pegar”.
Havia um burburinho acerca de um tal beijo que nunca saiu. Uma expectativa, uma ansiedade como se o casal fosse perder a virgindade em público. Era um beijo que havia sido prolongado durante os três meses do programa entre joguinhos de amor, dissimulações, quase uma novela mexicana no BBB. O casal ficou famoso por isso e a menina levou a ferro e fogo, até a hora que ela saiu do programa, esse jogo duro. Seu par romântico teve mais sorte e ganhou a bolada de 1 milhão. Vitória previsível, mas saborosa, pois agora, nada impedia de que o beijo suado acontecesse. E quando o bendito beijo sai, um rapaz munido com seu espírito de porco e machismo, aquele mesmo rapaz que se diverte incomodando, finalmente consegue o seu minuto de fama com o melhor comentário da noite: “Ah é, né Siri?Quando ele tava duro você não queria, né?”.Bastou para todas as pessoas irem abaixo gargalhando. Era o momento em que ele se sentiu no Big Brother. Era o momento dele.
Ao final do programa, mais uns 20 minutos de reflexão acerca desse tema de interesse nacional, e as meninas, antes trocadas pelas popozudas, respiram aliviadas pois é chegada a sua hora! Será? Engano seu. Imediatamente a pizzaria munida do seu telão super potente, se encarrega de mudar o canal. Bom, paciência meninas, afinal um brasileiro que se preze não troca o clássico Bayern versus Manchester United por uma paquera, né? Vai entender ...
Num desses botequins – pizzaria, tipo “parada obrigatória”, vejo um imenso número de pessoas atentas à televisão e foi quando percebi que naquele momento, eu estava totalmente fora do mundo.Eu não estava assistindo à final do Big Brother! Como assim?!
Compenetradíssimas, as pessoas faziam um coro de “shhh” a cada comentário de alguém que imaginou que a sua opinião era mais importante do que a transmissão das sábias palavras da loira popozuda da baixada.
As mulheres da pizzaria em questão disparavam os típicos comentários invejosos em cima das suas rivais televisivas. Sim, rivais! Ora, a mulher se produz toda e sai de casa na intenção de ser olhada, admirada. Mas naquela hora, os olhares são para a TV e suas cenas da piscina. Na hora do comercial quem sabe haveria espaço para uma paquera real, mas por enquanto, ficavam felizes em apenas ver sem “pegar”.
Havia um burburinho acerca de um tal beijo que nunca saiu. Uma expectativa, uma ansiedade como se o casal fosse perder a virgindade em público. Era um beijo que havia sido prolongado durante os três meses do programa entre joguinhos de amor, dissimulações, quase uma novela mexicana no BBB. O casal ficou famoso por isso e a menina levou a ferro e fogo, até a hora que ela saiu do programa, esse jogo duro. Seu par romântico teve mais sorte e ganhou a bolada de 1 milhão. Vitória previsível, mas saborosa, pois agora, nada impedia de que o beijo suado acontecesse. E quando o bendito beijo sai, um rapaz munido com seu espírito de porco e machismo, aquele mesmo rapaz que se diverte incomodando, finalmente consegue o seu minuto de fama com o melhor comentário da noite: “Ah é, né Siri?Quando ele tava duro você não queria, né?”.Bastou para todas as pessoas irem abaixo gargalhando. Era o momento em que ele se sentiu no Big Brother. Era o momento dele.
Ao final do programa, mais uns 20 minutos de reflexão acerca desse tema de interesse nacional, e as meninas, antes trocadas pelas popozudas, respiram aliviadas pois é chegada a sua hora! Será? Engano seu. Imediatamente a pizzaria munida do seu telão super potente, se encarrega de mudar o canal. Bom, paciência meninas, afinal um brasileiro que se preze não troca o clássico Bayern versus Manchester United por uma paquera, né? Vai entender ...
2 comentários:
Aêêê!!
Grande olhar cotidiano!! Passarei sempre por aqui para apreender um pouco mais do seu olhar e da visão mulher do mundo!!
beijos,
tampa.
Silicone,pêlos dourados e bumbuns malhados,assim como diria nosso querido jabor..."nossa televisão virou uma janela para a futilidade"...
Antes em nosso momento de lazer liamos Hemingway ou Drummond,nos dias de hj vemos BBB e joão Kleber.
Estamos afundando junto com esse barco?Deus queira que não.
:)
bjoka
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