Imagino que o mundo esteja de cabeça para baixo em sua órbita. Penso ainda que os valores e os conceitos de virtude estejam trocados ou dissimulados em um jogo amoroso moderno beirando a canalhice. O mundo está do avesso? Ou fui eu quem parou no tempo? Pensemos...
Em conversa com uma amiga, peço alguns conselhos. Queria saber como me posicionar mediante uma situação nova. Para minha surpresa, recebi uma dica um tanto estranha mas, sensata para os dias de hoje: fui aconselhada a fazer o contrário das minhas vontades. Sentiu vontade de ligar, não ligue. Pensou em agradar?Pise. Quer ajudar?Deixe se virar. O mais assustador foi ouvir isso de várias pessoas diferentes. Bom, definitivamente, preciso de ajuda.
Cresci ouvindo valores de boa menina, regras, o certo e o errado bem definidos. Faltando pouco para os trinta descubro que estava fazendo tudo errado. Tentando entender a lógica disso tudo consigo chegar a um consenso. O mundo exige tanto de nós que não queremos ser exigidos por mais ninguém. Já é difícil coordenar o que conquistamos, nossos desejos e responsabilidades, e administrar sentimentos ficou em segundo plano. Faça o seu que eu faço o meu e a gente se esbarra. Essa é a nova ordem mundial.
É a seleção natural de Darwin chegando aos corações. Que vença o mais forte (ou quem tiver mais saco para levar esse joguinho). É uma guerra de sentimentos dissimulados e uma poda descontrolada de vontades em benefício do prolongamento de uma situação incerta. É bom viver no incerto? Eu sempre busquei segurança, parceria e cumplicidade.
Hoje em dia, as pessoas se querem, mas, não se precisam mais. O romantismo está nas tecnologias e não nas formas naturais. O romântico atual é aquele que manda torpedos, e-mails e "scraps" apaixonados no "orkut". Mandar flores? Quem morreu? Bombons?Engorda. Cartas de amor? Lúcia, acorda!
O mundo definitivamente está de cabeça pra baixo e é preciso dançar conforme a música. É a era do dinâmico e da velocidade. Os amores não duram mais. Aliás, a troca é acelerada. O amor deixou de inflamar corações e passou inflar o seu tempo disponível.
As pessoas foram acometidas por uma virose súbita e seu sintoma é a impressão de que o mundo vai acabar amanhã. Precisa-se ganhar dinheiro hoje, amar hoje, realizar-se hoje, ser feliz hoje, pois nunca se sabe o amanhã. E eu fico no meio disso tudo com vontade de voltar aos anos 30, frustrada com o século XXI e tentando entender a louca que resolveu queimar sutiã, pois hoje em dia, certamente ela pensaria duas vezes.
Em conversa com uma amiga, peço alguns conselhos. Queria saber como me posicionar mediante uma situação nova. Para minha surpresa, recebi uma dica um tanto estranha mas, sensata para os dias de hoje: fui aconselhada a fazer o contrário das minhas vontades. Sentiu vontade de ligar, não ligue. Pensou em agradar?Pise. Quer ajudar?Deixe se virar. O mais assustador foi ouvir isso de várias pessoas diferentes. Bom, definitivamente, preciso de ajuda.
Cresci ouvindo valores de boa menina, regras, o certo e o errado bem definidos. Faltando pouco para os trinta descubro que estava fazendo tudo errado. Tentando entender a lógica disso tudo consigo chegar a um consenso. O mundo exige tanto de nós que não queremos ser exigidos por mais ninguém. Já é difícil coordenar o que conquistamos, nossos desejos e responsabilidades, e administrar sentimentos ficou em segundo plano. Faça o seu que eu faço o meu e a gente se esbarra. Essa é a nova ordem mundial.
É a seleção natural de Darwin chegando aos corações. Que vença o mais forte (ou quem tiver mais saco para levar esse joguinho). É uma guerra de sentimentos dissimulados e uma poda descontrolada de vontades em benefício do prolongamento de uma situação incerta. É bom viver no incerto? Eu sempre busquei segurança, parceria e cumplicidade.
Hoje em dia, as pessoas se querem, mas, não se precisam mais. O romantismo está nas tecnologias e não nas formas naturais. O romântico atual é aquele que manda torpedos, e-mails e "scraps" apaixonados no "orkut". Mandar flores? Quem morreu? Bombons?Engorda. Cartas de amor? Lúcia, acorda!
O mundo definitivamente está de cabeça pra baixo e é preciso dançar conforme a música. É a era do dinâmico e da velocidade. Os amores não duram mais. Aliás, a troca é acelerada. O amor deixou de inflamar corações e passou inflar o seu tempo disponível.
As pessoas foram acometidas por uma virose súbita e seu sintoma é a impressão de que o mundo vai acabar amanhã. Precisa-se ganhar dinheiro hoje, amar hoje, realizar-se hoje, ser feliz hoje, pois nunca se sabe o amanhã. E eu fico no meio disso tudo com vontade de voltar aos anos 30, frustrada com o século XXI e tentando entender a louca que resolveu queimar sutiã, pois hoje em dia, certamente ela pensaria duas vezes.