23 de jul. de 2009

.:. Celular com tudo dentro .:.

Vem cá, quem inventou o celular com MP3 provavelmente não tem filho adolescente ou se tem, anda passando pouco tempo com ele. É possível ser totalmente a favor da tecnologia e ainda sim amante de brechós e quinquilharias retrô, mas vamos combinar que falta aos manuais um tópico muito importante: o código de conduta tecnológica do usuário.

É difícil entender a utilidade do fone de ouvido se a capacidade de decibéis(uhu!) ultrapassa a barreira dos fones. Claro que isso numa situação dele estar sendo devidamente utilizado, o que é cada vez mais raro. Ás vezes eles estão pendurados no pescoço como um adorno e outras na cabeça como uma tiara, mas um dia ainda descobrem que o propósito deles é ser encaixado nos próprios ouvidos.

Não que não seja bacana ouvir clássicos do PCC, Comando Vermelho e “ar novinha” ás 8 da manhã - é inclusive um estudo antropológico - mas talvez os amantes do Metal, Rock, Funk , Hip Hop e Calypso tenham uma certa dificuldade em ouvir um pouco mais baixo e talvez não devessem mesmo. É apenas preciso relembrar que o nosso limite termina onde começa o do outro e portanto, um código de conduta tecnológica realmente faz falta.

A relatividade cultural está aí para ser respeitada e vejam bem, respeito é bom e eu gosto. Por isso mesmo fico observando as senhorinhas amantes de Roberto Carlos, sendo presenteadas por toques e sons de celulares aos berros com músicas que pra elas são indício do fim dos tempos.
De resto, tudo está uma beleza: celular com MP3 cada vez mais acessível, fones cada vez menos usados e eu cada vez mais surda. Democratização sem educação pode virar um caos. Já pensou juntar isso a um adolescente e toda a sua auto afirmação??? Só implodindo.

.:. Celular com tudo dentro .:.

Vem cá, quem inventou o celular com MP3 provavelmente não tem filho adolescente ou se tem, anda passando pouco tempo com ele. É possível ser totalmente a favor da tecnologia e ainda sim amante de brechós e quinquilharias retrô, mas vamos combinar que falta aos manuais um tópico muito importante: o código de conduta tecnológica do usuário.

É difícil entender a utilidade do fone de ouvido se a capacidade de decibéis(uhu!) ultrapassa a barreira dos fones. Claro que isso numa situação dele estar sendo devidamente utilizado, o que é cada vez mais raro. Ás vezes eles estão pendurados no pescoço como um adorno e outras na cabeça como uma tiara, mas um dia ainda descobrem que o propósito deles é ser encaixado nos próprios ouvidos.

Não que não seja bacana ouvir clássicos do PCC, Comando Vermelho e “ar novinha” ás 8 da manhã - é inclusive um estudo antropológico - mas talvez os amantes do Metal, Rock, Funk , Hip Hop e Calypso tenham uma certa dificuldade em ouvir um pouco mais baixo e talvez não devessem mesmo. É apenas preciso relembrar que o nosso limite termina onde começa o do outro e portanto, um código de conduta tecnológica realmente faz falta.

A relatividade cultural está aí para ser respeitada e vejam bem, respeito é bom e eu gosto. Por isso mesmo fico observando as senhorinhas amantes de Roberto Carlos, sendo presenteadas por toques e sons de celulares aos berros com músicas que pra elas são indício do fim dos tempos.
De resto, tudo está uma beleza: celular com MP3 cada vez mais acessível, fones cada vez menos usados e eu cada vez mais surda. Democratização sem educação pode virar um caos. Já pensou juntar isso a um adolescente e toda a sua auto afirmação??? Só implodindo.